Sala de Aula Invertida + Big Data: Uma ideia de como usar!



Um termo que muito tenho ouvido é sobre Flipped Classroom ou Sala de Aula Invertida. As opiniões são as mais divergentes possíveis, sendo que ouvi que não é uma coisa nova. E de certo modo até concordo, pois sempre vejo professores mandando lição de casa.
E o que mudou?
Hoje usamos computador, internet, e antes não tinha nada disso, mas não é isso que fez com que a sala de aula invertida surgisse. A mudança é o aluno assistir um vídeo curto quantas vezes quiser, e poder chegar na sala e tirar suas dúvidas. Nada de preencher fichas, relatórios. A ideia é proporcionar momentos de troca de opiniões sobre um conteúdo. O professor deve nesse processo mediar o debate, instigar os alunos a refletir sobre o tema aula.
E como podemos diagnosticar o que cada um entendeu? Como podemos avaliar o aluno? Só pela participação no debate na sala de aula ou existem outras maneiras?
E como podemos fazer isso?

Vamos precisar de:

- Um professor
- Um grupo de alunos
Um conteúdo a ser trabalhado
Um vídeo sobre o mesmo conteúdo trabalhado. 
Uma lista com mais ou menos 10 questões objetivas de múltipla escolha
Uma conta de e-mail do Gmail
Computadores e internet a gosto


Como fazer:

O professor deve usar a conta do Gmail para acessar o Google Drive e criar um Google Formulário utilizando o vídeo sobre o conteúdo e às questões de múltipla escolha. Reserve.
O professor deve dar a aula para o grupo de alunos com o conteúdo a ser trabalhado
O formulário deve ser utilizado como atividade extra para ser realizada em casa.
O professor deve aguardar as respostas dos alunos e utilizar o próprio Google Formulário para gerar os gráficos clicando no menu superior FORMULÁRIO e em seguida em EXIBIR RESUMO DAS RESPOSTAS. Pronto! Os gráficos serão gerados automaticamente.
Com os dados em mãos, o professor deve avaliar quais pontos devem ser melhor trabalhados na aula seguinte. Uma forma de fazer isso é propor o debate na aula seguinte e levantar questões de acordo com o que os alunos erraram.
Se quiser, pode criar um outro questionário, direcionado para às dúvidas dos alunos utilizando outro vídeo da internet ou o próprio professor explicando o conteúdo.


Fiz a brincadeira com uma receita para dizer que não existe fórmula pronta.

Acredito que a ideia de inverter a sala de aula é uma forma de propor que o aluno estude de maneira mais diversificada. Ao mesmo tempo é uma maneira de aproximar o professor dos alunos e vice versa, criando vínculo entre eles, podendo assim até mesmo modificar os conteúdos futuros de acordo com demandas que perceba surgir dos próprios alunos.

E o que é o Big Data? É a analise dos dados combinada com o ensino adaptativo, possibilitando que o aluno vivencie um novo tipo de aprendizado. Neste caso eu propus uma nova aula adaptada para todos, mas outra possibilidade é que pode ser feito individualmente. 

Ferramentas como o Khan Academy possibilitam esse tipo de conteúdo gerado de de maneira individualizada. O aluno realiza as atividades Matemática ou Física e de acordo com o desempenho, o próprio site reestrutura o caminho que será traçado.

Os caminhos são muitos, mas e você? O que mudaria? Como faria a sua? Quais outros ingredientes seriam utilizados? Seria tudo diferente?

Gostaria de agradecer a Ana Paula, por escrever os textos sobre Flipped Classroom e por me falar sobre a ideia de Big Data!

Comentários

  1. Rá! Khan Academy, hein... muito bom. Gostei do post. Você poderia ter apresentado esses gráficos que o aplicativo do Google gera. Talvez num próximo post. Ano que vem, quando eu colocar essa boa ideia em prática, te conto como foi.

    Parabéns pelo blog!!

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  2. Hahahah. Boa Silvio! Vou propor outra postagem com as imagens de como ficaria a aula, com os gráficos, formulários e análises possíveis!
    Aqui no blog temos um pouco do "Conte a Sua História", você poderia contar um pouco de como funciona sua aula usando Khans Academy. Com certeza, apareceu neste texto por que tivemos aquela conversa na semana passada!!!

    Valeu!!!

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  3. Bem legal seu post. Sala de aula invertida será um caminho inevitável, o professor já deixou de ser o detentor do conhecimento faz tempo ( internet tem TUDO ) mas continua tendo papel fundamental na nova metodologia(curador, mediador, incentivador, orientador,...). Sua definição de bigdata não foi muito feliz Para o cenário apresentado ( é bem mais complexo que isso e não tem necessariamente relação com educação) e quem minera dados não entende de bigdata necessariamente. Acredito muito na ideia do post e atualmente é minha principal área de pesquisa. Abraço e parabéns pelo texto.

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  4. Olá Rodrigo! Obrigado pelo comentário! Aqui temos um espaço aberto para novas ideias. Você poderia compartilhar conosco definições mais significativas sobre Big Data? Ficaremos muito felizes de publicar um texto seu ou alguma referência que você tenha.

    Abraços

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  5. A sua receita foi extremamente didática Renato!
    Deve ficar uma delícia!rs
    Abs

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  6. Espero que possa utilizar em sala de Aula Graciana!!!

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